Thursday, September 18, 2008

Navalha de Ockham...


Pluralitas non est ponenda sine neccesitate!
Eterno fiel da prova suprema de simplicidade, limpeza de espírito e não superficialidade. A enigmática Navalha de Ockham assume-se como o ensinamento mais brilhantemente construído para a concretização real dessa lógica simplista, mas em toda complexa.

Dentro do grande leque de explicações lógicas justificativas, igualmente válidas para uma verdade, deveremos optar pela mais simples. No mais belo elogio empírico à simplicidade racional, à beleza dos pormenores, à simplificação, à economia, arte em banir o supérfluo e o complicado que em todo, nada de essencial comporta.
William de Ockham, mais conhecido como doutor invencível, criador da teoria da Navalha de Ockham, foi filósofo de lógica, um teólogo escolástico Inglês, visto como o representante mais eminente da escola nominalista, principal corrente das escolas tomista e escotista.
Rael

Thursday, November 23, 2006

Voar...



Monologo Libertino:
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Pintar é Voar… Voar é Escrever… Escrever é Voar… Voar
é Música... Música é Escrever... Escrever é Pintar... Pintar
é Música... Música é Voar... Voar é... Viver!

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Rael

Sunday, November 19, 2006

Eterna devoção...


Célebre lema de Voltaire: Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até à morte vosso direito de dize-lo!

A profundidade ancestral do seu lema é infinitamente essencial para uma mente sadia, livre de egos. Uma anacrónica positividade para qualquer espécie de pensamento divergente, que alarga o campo de visão, análise e conhecimento de uma determinada problemática, que em si mesmo, é subjectiva! Tudo é subjectivo, qualquer objectividade não passam de uma pseudo-verdade, uma verdade cega pelos de dogmas e medos daqueles que não querem, podem ou conseguem mudar e ir mais além
A liberdade dessa multiplicidade de juizos de valor terá que ser defendida até à morte e pelas ondelações das barbas do profeta!

Rael

Xadrez...

A Vida ganha sempre mas a Morte nunca perde!

A Vida ganha sempre agora... no dia-a-dia… hora-a-hora… minuto-a-minuto… segundo-a-segundo… em si mesma...
A Morte nunca perde no último suspiro... na ceifa soturnamente melancólica… no impreterível assalto final que eterniza a vida derramada em pranto...

Rael

Wednesday, June 21, 2006

Introspezione...


Que abraço era aquele, tão forte e doce e onde estaria agora aquele olhar tão profundo e terno, em que quarto perdido eles deixaram o amor que não fizeram, o amor que apenas sentiram

Em que lugar escondido estaria caída a paixão que eles tiveram… a paixão que os unia e porque teria que acordar de um sonho que não poderia ter fim?
Rael

Monday, June 19, 2006

Hmmmmmm.....


Descobrir o amadurecer das palavras, a experiência do amar… do erotismo pelos sentidos. Assim, esperoViver-te intensamente, ser em ti e tu em mim. Abraçar esta quimera e torna-la como nossa… E se um dia o sonho fugido se escapar, não fique mesquinhez, sentimento ignóbil ou tristeza… que entre nós seja apenas e sempre o sentimento mais puro e doce

Assim, aprendemos a calma da contemplação, o panteísmo, o encontrar o equilíbrio nas pequenas coisas que nos são oferecidas e que tantas vezes desprezamos. Mas não queremos nunca aquele ADEUS gasto e sofrido que foi imortalizado. E tomemos como nosso aforismo: o que importa é partir, não é chegar. Sim! O mais importante na vida são os sonhos, os projectos e a coragem que encetarmos na sua busca, como fim em si próprios, independentemente da sua concretização…. Podermos dormir com a consciência tranquila… tentei....

Rael

Wednesday, June 14, 2006

Espiral Artístico...


Monólogo Circular e Introspectivo de Libertação Existencial:

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?.........................Gatto Marte? Opus Avantra? Goethe? Shub-Niggurath? Samla Mammas Manna? Pierrot Lunaire? Hinn Islenzki Pursaflokkur? David Lynch? Albert Camus? Henry Cow? Luis Buñuel? Arthur Schopenhauer? Bukowski? Alfredo Tisocco? Murneau? Kieslowski? Gustav Klint? Area? Dante Alighieri? Voltaire? Nazca? Faust? Henry Miller? Valerie Solanas? Premiata Forneria Marconi? Gong? Louise Avenue? Zypressen? Escher? Banco Del Mutuo Soccorso? King Crimson? Stravinsky? Debussy? Michelangelo Antonioni? Univers Zero? Charles Baudelaire? Balzac? Serguei Einsenstein? Moussorgsky? Museo Rosembach? Decibel? Fred Frith? Dvorak? Allen Gisberg? Ettore Scola? Anthony Braxton? Vinicius de Moraes? Brahms? Ingmar Bergman? Berlioz? Mahavishnu Orchestra? Frederico Fellini? Fernando Pessoa? Friedrich Nietzsche? Rimsky-Korsakov? Reale Accademia di Musica? David Hume? After Cying? Prokofiev? Luigi Nono? Berio? Magma? Hoyry-Kone? Van der Graaf Generator? Berlioz? William Blake? Latte e Miele? Miles Davis? Truffaut? Jonh Zorn? Dostoievski? Thomas Mann? Bela Bartok? H.P. Lovecraft? Henry Miller? Collegium Musicum? Anais Nin? Art Bears? Eric Satie? E.A.Poe? Albinoni? Renaissance? .........................................?.......
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Ars Longa, Vita Brevis!
Rael (eterno entusiasta da Obra, não do seu obreiro)

Tuesday, June 13, 2006

À beira-mar...


Roubas impiedosamente o leme ancestral do meu ser, esse leme só meu. Essa segurança altiva que nos amarra onde devemos permanecer, essa cinérea negra selvagem utópica que restringe ao aprisionamento invisível da imensidão de navegar.. voar.. viver.. ser..! És vários seres, milhares de pontinhos soltos equidistantes dispersos no imenso universo do céu estrelado, da vida… do sonho, que transluz realidade!

Reúnes essas pinturas fragmentadas viscerais numa … uma grande tela que posso apreciar… silenciosamente petrificado diante da ousadia da existência do inexprimivelmente… não preciso ter… sequer tocar…basta penetrar o olhar na profundidade até desvanecer o melancólico olhar de fuga no infinito que termina em ti. Agarro-te, como um ser uno e indivisível, desfaleço sensualmente no calor febril dos teus braços corpo doce tão amargo… num arrepio de sangue gélido que me invade naquela praia onde o meu corpo fervilhava delirante em pensar em estar dentro de ti! O vento sopra… estremeço com a terrível alucinação tão lúcida que ele te possa transportar para longe de mim como um fino grão de areia… que desliza na imensidão da praia, da vida!

Aterroriza-me seres minha. Ser teu. Essa subtileza ridícula de amar! Queria-te… quero-te… nem que de ti possa esperar tão-somente uma foda em troca de tudo o que possuo no bolso… a nota que te deixarei antes de partir, caso queiras! Nada importa. Quero esse milionésimo de ti, que ainda não é só meu, mesmo tendo as tuas palavras, quem sabe, prostituídas… o teu amor… evanescente, quiçá eterno! Quero entrar em ti com o fogo de quem nunca amou… por favor, deixa-me escorregar por ti e explodir como fúria de mil vulcões foder-te com raiva de cem guerreiros e serás minha... para sempre! Mas não te quero. Quero que sejas tua… livre… num cárcere sentimental sem paredes lemes ou âncoras!

As palavras foram interrompidas… invado-te aventureiramente com dedos suavíssimos, onde as cuecas arredam-se ajoelhando-se quase automaticamente numa comunhão rendida ao calor, numa voluptuosidade sedosa sem asperezas violência ou resistência… sinto-te! O prazer desvela-se nos corpos nus translúcidamente esculpidos suados molhados encharcados usados e unificados pela visceral lava que fluía dos corpos em fúriaenterro-te delirantemente, penetro-te intensamente como uma besta calorosa que se serve do bater das ondas como inspiração, entro todo… tudo… até as almas beijarem-se… os teus olhos ardem e suspiras sons inumanos, gemias e abrias-te para mim… a tua fendacoraçãoalma

As nossas pernas entrelaçavam, os pés esticavam abertamente em direcção ao rebentar frenético das ondas que acompanhavam aquela máquina pulsante de prazer e amor e as mãos presas apontavam para as dunas que pareciam engolir-nos misteriosamente, ainda mais! E tudo era volúpia e sonho e os teus dentes em festa no desvairo do meu desejo entrega sodomia e posse ás avessas... Desejavas gritando subtilmente que te sujasse com lava quente… molhasse todo corpo, como um apagar de fogo súbito. Querias saborear, engolir o fruto do nosso prazer… a droga das carícias leva-nos num rodopio pelo espaço, livres – livres de todas as interferências; essas facas sangrentas de sonhos e febres alucinantes! Os nossos corpos nus ainda palpitantes estendidos lado a lado submissos à febre do prazer, banhados pelo suor e silêncio ensurdecedor… o meu gozo cru no teu dorso como tatuado em lembranças esquivas…

As carícias das horas minutos segundos haviam sido intemporais, houve um rasgo no tempo… sentia-mos todas as chamas multicolores de um engenhoso fogo de artificio, irrupções de sóis e néons explodindo no interior do nosso corpo, velozes cometas dirigidos a todos os centros de prazer… estrelas cadentes de profundas alegrias de eternas essências de afagos que conseguiam penetrar nos mais pesados isolamentos

Rael (but not alone)

Monday, May 29, 2006

Coincidência…


A vida não é feita de pequenas coincidências/pormenores, mas essencialmente da nossa predisposição e abertura para os valorizarmos e as fazermos crescer dentro de nós! Sermos uma imponente uma Arvore em vez de simples Relva... que existe em nosso redor! Logo, recai sobre os nossos ombros essa eterna responsabilidade de surpreendermos e sermos surpreendidos... expect the unexpected!

Um conselho...

So never refuse an invitation, never resist the unfamiliar, never fail to be polite and never outstay the welcome. Just keep your mind open and suck in the experience...

Rael

Friday, May 26, 2006

Solidão...


É essencial passar pela Solidão, mas nunca permanecer nela...

Esse estado único em que realmente existimos, como meio de libertação poética e introspectiva transforma-se num lugar confuso, sombrio e labiríntico dentro do nosso ser… a vida torna-se numa corrida desesperada de uma porta quem sabe inexistente e onde passamos a ser ilhas isoladas num imenso oceano

Rael

Wednesday, January 18, 2006

Catedrais Góticas...



Por trás das Catedrais Góticas, nada de cantos gregorianos, nada da magnificência de sinos atroadores, apenas silêncio.

Não obstante, sussurros dissonantes e multiformes perseguem-me à sombra, gárgulas e seres antropomorfos parecem sorrir cinicamente ante minha presença – estarei a sonhar ? Não, reconheço o doce aroma de amoras amargas que desvela-se ao átrio, cianeto – amaldiçoado em perseveranças do pensamento.

Gritos silenciosos, giram à volta da minha cabeça… não se pode escapar, não se trata de uma prisão meramente física neste meio hostil, mentalmente sinto-me ainda mais preso... precorre-se climas claustrofobicos, o raciocínio é distorcido, insano, sombrio, soturno… em conformidade com as Catedrais Góticas... Nesta dor. Quero sair desta dor! Na caverna. Quero sair desta caverna, estalactites e estalagmites trancam-me dentro dela, continuo a girar... a girar em circulos... vou descendo... descendo... descendo... ! Estou a afogar-me num medo liquido, deixo-me levar! Devia dizer a mim mesmo que não estou aqui... é um delírio? Falta de cautela? Loucura? Se já cheguei até aqui, porquê recuar? Não quero morrer sem ficar a saber como será...

Onde estou ? Como vim ? Como saio ? Porquê ? Sinto-me perdido! Ajuda-me....

Rael

Sunday, September 25, 2005

Formula Fundamental da Felicidade...






















Viaje segundo seu projecto próprio, dê mínimos ouvidos à facilidade dos itinerários cómodos, aceite enganar-se na estrada e voltar atrás, ou, pelo contrário, persevere até inventar saídas desacostumadas para o mundo. Não terá melhor viagem.... A felicidade tem muitos rostos. Viajar provavelmente é um deles. Entregue as suas flores a quem saiba cuidar delas, e comece. Ou recomece. Nenhuma viagem é definitiva....

José Saramago

Saturday, July 09, 2005

Autor do Absurdo...


Um dos Arcanos Supremos da Literatura Fantástica, Franz Kafka (3 de Julho de 1883 em Praga - 3 de Junho de 1924 em Viena), foi um dos mais famosos escritores da língua alemã do século XX. A maior parte da sua obra foi publicada posteriormente - contra a vontade do próprio -; penso que havia uma necessidade de viver na penumbra, enquanto escritor...

Franz Kafka e as suas escritas denotam um homem profundamente atormentado e inquieto, inteiramente submetido à literatura, vivendo única e simplesmente em função dela. A monotonia da sua vida e a rigidez dos seus hábitos subordinavam-se às leis da escrita, proporcionando-lhe o espaço, solidão e infelicidade – neste caso – necessários à criação artística. Fica-nos o retrato de um homem infeliz e só, que renuncia em definitivo a ideia de felicidade, possivelmente como salvaguarda da sua inspiração artística – direi eu. Penso que pessoas felizes, lhe provocavariam reacções desagradáveis… o que ajuda a justificar a brutalidade com que são expostas as suas ideias, como se o terrível fosse o habitual e comum…. o destino!

Pelo facto de viver para esse destino cruel, o homem kafkiano converte-se num condenado permanente, sem outro consolo além das suas meditações sobre uma culpa inexplicável, projectada na vida por uma autoridade impessoal e invisível como ela própria, como acontece, por exemplo, em O Processo, com a desintegração da personalidade humana ante um Estado totalitário e impessoal. A desesperança e a alienação do homem moderno, imerso num mundo que não consegue compreender, estão magistralmente descritas nesta obra de Kafka...

A escrita de Kafka é denotada pelo seu tom despegado, imparcial, com atenção até ao mais minúsculo detalhe, e que abrange os temas da alienação e perseguição. Na sua obra o narrador confunde-se exactamente com a sua pessoa, isto é, praticamente desaparece. O romancista não domina o mundo que descreve, mas que o padece. Não posso deixar de aconselhar os seus três marcos artísticos… Metamorfose, O Processo e O Castelo. Estas três obras, são locais obrigatórios a visitar na literatura e assumem-se como obras inevitáveis para qualquer Humanóide...

Rael

Wednesday, July 06, 2005

Discreta Perfeição...


Audrey Hepburn, é a mais bela criatura existente no universo conhecido – auge do estilo aristocrático e sombrio na beleza Feminina. A sua participação no filme Breakfast at Tiffany's (A boneca de Luxo) no ano de 1961 é no mínimo brilhante e inesquecível. É de lembrar, que a Dolcissima Principesca tem - actualmente - cerca de 76 anos...

Peço perdão pelo teor machista da afirmação... mas... todo homem de bem deveria ter direito, pelo menos uma vez durante a vida, à sua própria Audrey Hepburn, na mais bela Suite do Place des Vosges , com flûtes de champagne Dom Perignon à mesa, e uma obra dos Opus Avantra como banda sonora...

Rael

Scheherazade and Other Stories...



















Há exactamente trinta anos, os Renaissance compuseram um álbum que se viria a tornar num marco incontestado do Progressivo e da música em geral. Baseado na místico conto árabe das Mil e Uma Noites - em que Scheherazade prolonga a sua frágil condenada existência por mil e uma noites, alongando a sua história por mil e uma noites, fazendo o sultão Shahryar poupar a sua vida, ido contra a sua própria IRA contra as mulheres…


Musicalmente irrepreensível, esta obra de arte situa-se perfeitamente no Progressivo Sinfónico, longas introduções de piano e orquestra, aliadas a uma riqueza tímbrica fora do comum - violinos, piano de cauda, fagote, oboé, canto e voz, flauta, teclados, bateria, cravo, violoncelo, diversas percussões, arranjos orquestrais,… - unida à sofisticação e complexidade das composições e à inigualável interpretação. O destaque vai para a longa Suite com cerca de 25 minutos – com nove “andamentos” - intitulada de Song Of Scheherazade.

Annie Haslam, é sem dúvida uma das melhores vozes ao dispor deste género musical, com uma voz cristalina num timbre único, especialemnte da forma como completa os arranjos Michael Dunford (escrita musical, guitarra, voz); Jonh Tout (Piano, Cravo, escrita musical); Jonh Camp (baixo, escrita musical) e o percussionista Terence Sullivan
Um disco essencial, que provoca uma aventura única a cada audição… brilhante é uma classificação que deixa alguma injustiça no ar, quando tentamos classificar aquilo se torna tarefa árdua....


Rael